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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Carta ao Promotor Público de Estância Velha

Estância Velha, RS, 18 de fevereiro de 2010.

Excelentíssimo senhor

Paulo Eduardo de Almeida Vieira

M.D. Promotor Público

Estância Velha – RS

Senhor Promotor Público,

No dia 11 de janeiro, do corrente ano, em sessão extraordinária, realizada durante o turno da manhã, a Câmara de Vereadores, presidida pelo vereador Tomé Dagoberto Foscarini, colocou em votação e aprovou projeto de lei de iniciativa do próprio Legislativo criando nove cargos em comissão (CCs) de livre nomeação e exoneração e dois cargos administrativos a serem providos por concurso público. A remuneração estabelecida no mesmo projeto para cada cargo é de R$ 1.500,00, mensais.

Como já é do conhecimento público, os cidadãos estancienses ao tomarem conhecimento deste fato, manifestaram-se contrários a tal iniciativa e, mesmo, indignados. Neste caminho, transcorreu uma mobilização e protestos, de forma pacifica, na tentativa de fazer ver aos “legisladores” que discordavam da criação de tais cargos. O discurso de que os cargos são serviriam para “auxiliar e assessorar” os vereadores no “atendimento” a população cai no vazio ou desconsidera que o papel do legislador municipal não é este, mas elaborar leis, fiscalizar, acompanhar a execução das mesmas. É visto, pois que ou os vereadores desconhecem as próprias funções ou tais cargos tem o intuito turvo de abrir espaço para a nomeação de “cabos eleitorais”, bancados totalmente com os tributos pagos pelos cidadãos.

A Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, dita Lei de Responsabilidade Fiscal, em seu arts. 16 e 17, exige que o projeto criando cargos esteja acompanhado da estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes. Além disso, deve vir acompanhado da declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

Em vista do que determina o texto legal restam os seguintes questionamentos:

- na Lei das Diretrizes Orçamentárias de 2010, constavam a criação de novos cargos no Legislativo?

- foi realizado o estudo do impacto orçamentário-financeiro para dar amparo ao projeto de lei criando os cargos?

- seguiu o projeto de lei legislativo os trâmites consignados no Regimento Interno da Câmara, uma vez que foi apresentado e votado num mesmo dia, no caso, no período matinal?

E, ainda, o Parágrafo Único, do artigo 48, da LRF, assinala textualmente:

    “§ Único – A transparência será assegurada também mediante incentivo à participação popular e à realização de audiências públicas durante o processo de elaboração e de discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos.”

Ora, isso não ocorreu e, se ocorreu, não foi dado ciência ampla e suficiente a população. E se foi dada, não foi apresentada a discussão a criação dos cargos nem o ônus deles decorrentes para o Erário Público.

É necessário também salientar que tais cargos representarão um ônus significativo ao Erário Publico, não apenas no que tange a remuneração dos mesmos, mas também nas demais despesas que isso implica. É de se estimar que providos todos significarão um acréscimo ao redor de R$ 220.000,00 ao ano.

Infelizmente, observado o gasto do Legislativo Municipal de Estância Velha, na rubrica “diárias”, leva os cidadãos a crer que as despesas ultrapassarão, em muito, aquelas concernentes ao simples acréscimo devido a remuneração dos novos cargos. Assinalamos que, em 2008, apenas na rubrica “diárias”, o Legislativo consumiu R$ 222.942,06, quando o valor total no mesmo período de subsídios dos vereadores não foi superior a R$ 245.298,36. Neste ano o dispêndio total do orçamento realizado pela Câmara, alcançou R$ 1.058.666,90.

Em 2009, a rubrica “diárias”, apresentou um valor total de R$ 85.857,69, contra R$ 295.053,64, relacionada a “subsídios” dos vereadores. O valor total realizado pelo orçamento foi de R$ 895.945,97.

Para 2010, os vereadores inseriram na peça Orçamentária na rubrica relativa ao Legislativo, uma previsão de R$ 2.565.000,00, de gastos. Deste valor R$ 430.000,00, na rubrica “diárias”. Queremos crer que se vier a se concretizar a criação de novos cargos, os vereadores alcançarão o seu objetivo consumindo o valor previsto a titulo de “diárias”, justificando-as como “viagens de estudo ou participação de congressos e seminários de estudo”, via de regra, como sói acontecer, realizados em outros estados na federação.

Por fim, considerando o acima exposto os cidadãos-eleitores, residentes em Estância Velha e abaixo assinados, vem solicitar a Vossa Excelência, representante do Ministério Público, as providências legais e necessárias para conter esta ação. Entendemos tal ação fere os princípios da lei e a própria instituição do Poder Legislativo, quando os vereadores passam a tratar de questões visando claramente o interesse particular e não o interesse do povo.

Certos de vossa prestativa e habitual atenção aguardamos a vossa manifestação e ação enquanto firmamos nossas considerações de respeito e gratidão em nome dos cidadãos estancienses.

Respeitosamente,

Rejani Maria Petry Moraes Carlos Cristiano Petry Daniel Fernando Ribeiro

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Carta ao Presidente da Câmara, anexada ao abaixo assinado (protocolada)

Estância Velha, RS. 02 de fevereiro de 2010.



Excelentíssimo Senhor Vereador,

Tomé Foscarini

M.D. Presidente do Poder Legislativo

Estância Velha – RS


Excelentíssimo Senhor Presidente,


Ao cumprimentá-lo respeitosamente, nós, os cidadãos abaixo assinadosconforme listas anexadas a este documento, vimos manifestar a vossa senhoria, a nossa incoformidade e contrariedade com a iniciativa desta Casa Legislativa que pretende, conforme projeto de lei, votado e aprovado em sessão extraordinária do dia 12 de janeiro do corrente ano, a criação de 11 cargos em comissão (CCs), ou seja, de livre nomeação e exoneração.

Em que pese o respeito a autonomia dos poderes constituídos na República, a população, os cidadãos estancienses, não tem como abonar tal iniciativa que implicará em ônus não necessário no Erário Público.
Por outro lado, é sabido que o que constitui o Erário são os tributos, taxas e impostos pagos por todos. Entendemos, por fim, por mais importância que tenha o Poder Legislativo que tal medida representa um acinte, um desrespeito, um legislar em causa própria e particular.

A democracia é o governo em do povo, com o povo, pelo povo, a favor do povo. Tal medida tomada por este Poder atenta frontalmente contra este principio democrático essencial. Para esta medida não foi consultado o povo, a decisão não foi tomada com o povo. O argumento de que tais cargos servirão o emprego de “assessores” que trabalhariam pelo povo e a favor do povo, não se sustenta pois não são os vereadores que demandam ações executivas, muito embora possam ser porta-vozes destas. E, não são tantas e tão permanentes e intensas as demandas que exijam a disponibilidade de pessoas para acolhê-las, tabulá-las e encaminha-las.
Aos vereadores, no seu papel de legisladores cabe, efetivamente, legislar, ou seja, fazer leis, fiscalizar para que as leis aprovadas sejam cumpridas em beneficio do bem comum, agindo com probidade e transparência. Para realizar estas funções e atribuições, são eleitos e, o povo os remunera a partir dos impostos e tributos que paga. A carga horária do trabalho do vereador não esta estabelecida em lei, a não ser no senso de responsabilidade e no caráter de cada eleito. Por fim remunerados de forma substanciosa que são para o exercício da atividade legislativa, podem estabelecer para si próprios o cumprimento de carga horária como o fazem a totalidade dos estabelecimentos e dos cidadãos na sua atividade privada. É uma questão de organização, dentro do que se define as atribuições legislativas. Não há razão, que não seja de mero caráter político-particular, em criar cargos e, ainda em comissão (de livre nomeação de cada vereador) para auxilia-lo no exercício destas atribuições.

Por estas considerações, no respeito aos recursos públicos gerados pelo trabalho de todos os cidadãos e cidadãs estancienses; no respeito aos fundamentos da própria função do Legislativo; no respeito também ao principio democrático e, ao seu próprio slogam: “Trabalhando unido com a comunidade”; pedimos que, num gesto de sabedoria e consciência da política e do político responsável, que reavaliem e não dêem andamento a tal iniciativa.

Tenha certeza, senhor presidente e senhores vereadores, que será este um exemplo de sabedoria, uma atitude de pleno respeito a soberania da vontade dos eleitores, dos cidadãos, que os elegeram como seus representantes, acreditando-os, todos, dignos da confiança e plenamente responsáveis para exercerem um dos três poderem que fazem a base de um regime republicano e democrático.


Respeitosamente


CARLOS CRISTIANO PETRY

Pelos cidadãos abaixo assinados

Os Coronéis de Estância Velha (NH Interativo)

13 de fevereiro de 2010 - 23h39

Os Coronéis de Estância Velha

Max Weber, considerado um dos fundadores da Sociologia, foi quem primeiro caracterizou aquilo que hoje chamamos de patrimonialismo. O termo, cunhado no início do séc. XIX faz referência á gestão do estadão sem distinção entre o público e o privado.
O Brasil pós-independência, teve como baluarte do patrimonialismo, os governos formados pela aristocracia rural no nordeste. A concentração da renda e da riqueza nas mãos de poucos proprietários rurais fez com que naquela região o estado se tornasse, assim como tudo o mais, propriedade destes. Governando despoticamente, utilizaram-no como instrumento particular de influência e enriquecimento.
De fato, governavam com tamanha desfaçatez que mereceram uma versão tupiniquim do patrimonialismo: o coronelismo. Até hoje, mesmo com a redemocratização, aqui no Rio Grande do Sul, desdenhamos da política nordestina.
Orgulhosos da propalada "politização" do gaucho, descobrimos estupefatos nas últimas semanas que também temos nossos coronéis.
As batidas de autoritarismo e despotismo vieram de Estância Velha, onde, a despeito de intensa mobilização popular, foi aprovado por oito votos a favor e um contra, projeto que cria 11 cargos de assistentes administrativos. Os ilustres vereadores, ignorando o fato de que foram eleitos para deliberar conforme a vontade da população, aprovaram em sessão extraordinária, a criação dos cargos, onerando a cidade em aproximadamente R$ 350.000,00 anuais.
Pela completa falta de sensibilidade dos vereadores de Estância Velha frente aos protestos da sociedade, percebemos o descalabro em que se encontra a política estadual e federal, onde a distância entre o político e seus eleitores é ainda maior.

Por Marlon Petry, de Estância Velha

http://www.jornalnh.com.br/site/interativo/interativo.asp?canal=5&ed=&ct=&pgA=10&i=10


Fazendo a diferença! (NH Interativo)

11 de fevereiro de 2010 - 09h57

Fazendo a diferença!

Pois admiro muito a cronista e ativista social Rejane de Estância Velha, por suas iniciativa em começar um debate público sobre a criação de cargos nesta cidade. Quem dera tivessemos uma população mais ativa neste sentido.

Sim pois aí alguns vereadores não mais, iriam viajar com dinheiro público, principalmente aqueles, que vão a eventos que não existem. E talvez outros não sublocassem equipamento público para obras particulares, ou mesmo não votassem leis absurdas para deleite do dito fanatismo religioso de alguns irresponsáveis ou mesmo de membros da Igreja Cristã.

Novo Hamburgo parece estar em um estado letárgico e apático. A maior manifestação que tivemos por aqui, foi graças ao espaço concedido pela imprensa, esta baluarte da democracia, para divulgarmos a nossa indignação. Infelizmente, os cidadãos de nossa cidade, não são ativos no que tange a luta pela democracia. Foi-se o tempo em que as donas de casa saiam às ruas fazendo panelaço, que os alunos também protestavam, que as pessoas discutiam e faziam a diferença, isto principalmente, quando os políticos aprontavam.

Quero deixar aqui mais uma vez os parabéns a Rejane e a Comunidade de Estância Velha, por não entregarem a rapadura, e por fazerem valer do exercício da cidadania, de forma correta e civilizada. Não esmoreçam diante os obstáculos e cobrem do poder judiciário se necessário for, por providências. Seus filhos e netos, um dia agradecerão.


Por Von Closs, de Novo Hamburgo

http://www.jornalnh.com.br/site/interativo/interativo.asp?canal=5&ed=&ct=&pgA=10&i=20


Voto secreto para derrubar o veto (NH Interativo)

9 de fevereiro de 2010 - 22h34

Voto secreto para derrubar o veto

Indignação da população de Estância Velha que estava na Sessão da Cãmara do dia 09/02/2010.

O projeto que foi vetado pelo prefeito (que prevê os acessores para os vereadores), foi derrubado com "voto secreto".

O que me admira, que o Carlinhos "Vira Mato", na sessão de hoje pediu "vistas" para um projeto de condomínos fechados: "porque a comunidade não tinha sido ouvida". Segundo ele a comunidade tem que participar dessa decisão.
Agora a comunidade deve ser ouvida; para o projeto dos acessores a população não foi consultada.


São dois pesos, duas medidas.

Mas vamos continuar na luta, temos o abaixo assinado, e pretendemos entrar com uma "ação popular".

Por uma informação que tive, a "ação popular" pode evitar que a Lei entre em vigor.

"Lute pelo que você deseja, mesmo que seja só um sonho, pois pior que lutar por um sonho é ter que admitir que nunca lutou por nada."

Por Rejani Petry Moraes, de Estância Velha

http://www.jornalnh.com.br/site/interativo/interativo.asp?canal=5&ed=&ct=&pgA=10&i=30


Reunião com Prefeito de Estância Velha. (NH Interativo)

7 de fevereiro de 2010 - 11h11

Reunião com Prefeito de Estância Velha.

No dia 06/02/10, em pleno sábado fomos recebidos no Gabinete do Prefeito de Estância Velha. Surgiram alguns questionamentos na primeira sessão ordinária da Câmara de Vereadores. Mostrando nossa imparcialidade fomos em busca de respostas. Fomos eu, Rejani Petry Moraes, Carlos Cristiano Petry e Taylor Weimer (conforme a foto).

Assuntos questionados:

1. Manutenção.
Foram mostrados num telão na Câmara os estragos da cidade.
O Prefeito ressaltou que o tempo não está colaborando (fazendo estragos e atrapalhando o conserto).
2. Sobra orçamentária da Câmara de R$ 600.000,00
Conforme o Prefeito, 22.000,00 foram para APAE e 20.000,00 para os bombeiros; e o projeto do posto de saúde do Rincão dos Ilhéus está em andamento, vai ser construído.
3. A prefeitura teria 75 Cargos de Confiança.
A atual gestão tem menos cargos que a gestão anterior, relacionados com os devidos salários: http://www.estanciavelha.rs.gov.br/noticias/detalhe/262.
4.Funcionários recebendo menos que um salário mínimo.
Quando o prefeito assumiu, esse fato era real, mas agora todos estão devidamente reajustados.

Entre outros assuntos, combinamos que não seria feita nenhuma sessão extraordinária da Câmara sem o nosso conhecimento.
O prefeito lançou um desafio: Repassar a informação sobre cada viagem do Executivo (roteiro e despesa), em contrapartida espera-se que o Legislativo faça o mesmo.

"A cidadania não é atitude passiva, mas ação permanente, em favor da comunidade."


Por Rejani Petry Moraes, de Estância Velha

http://www.jornalnh.com.br/site/interativo/interativo.asp?canal=5&ed=&ct=&pgA=10&i=50


Sessão na Câmara de Estância Velha: 4 horas e 15 minutos (NH Interativo)

3 de fevereiro de 2010 - 19h46

Sessão na Câmara de Estância Velha: 4 horas e 15 minutos

Não é brincadeira... a primeira sessão ordinária da Câmara de Vereadores do ano de 2010 durou 4 horas e 15 minutos.

A sessão iniciou com o Plenário lotado, pessoas inclusive em pé.
No decorrer da sessão algumas pessoas foram embora, mas muitos ficaram até o final para ver o que acontecia.

O caso dos CCs não estava na pauta.

A tribuna foi o momento mais esperado.

Sonia Brites foi aplaudida quando disse "a vontade da população é uma ordem pra mim", justificando sua mudança de opinião.
O Geada também mostrou-se contra acriação dos cargos, como já tinha noticiado pra imprensa.

Com o voto do Claudio Hansen (único que votou contra na sessão que criou o projeto), somam-se 3 votos.

Alguns vereadores não manifestaram sua opinião sobre o caso, e talvez esses votos possam mudar.

Mais uma vez a população está de parabéns, por esperar pacientemente o término da sessão.

Entregamos na tarde do dia 02/02 3932 assinaturas, e neste momento já temos um número maior.

O abaixo assinado continua; ainda existe a possibilidade de uma ação popular, caso os vereadores derrubem o veto do prefeito.

Por Rejani Petry Moraes, de Estância Velha

http://www.jornalnh.com.br/site/interativo/interativo.asp?canal=5&ed=&ct=&pgA=10&i=80


Entenda melhor a mobilização de Estância Velha. (NH Interativo)

1 de fevereiro de 2010 - 20h20

Entenda melhor a mobilização de Estância Velha.

Para quem não acompanhou as notícias na imprensa, seguem alguns detalhes.

Durante uma sessão extraordinária no periodo de recesso a Cãmara aprovou um projeto que prevê a criação de 11 CCs.

A princípio a população não percebe essa necessidade.

Se os acessores são realmente necessários, o projeto deve ser votado numa sessão com a presença da comunidade, e com as devidas argumentações.

Palavras muito bem colocadas no blog de um jornalista:
"O estrilo da comunidade é compreensível. Afinal, agir com transparência é obrigação de qualquer agente público. Os vereadores de Estância Velha podem ter sobrados motivos para aprovar a matéria, mas claramente pisaram na bola ao votar o projeto às pressas, sem debater a questão com os eleitores."

Dia 02/02, primeira sessão da Câmara.
Pedimos que a população se manifeste de forma ordeira e pacífica.

Por Rejani Petry Moraes, de Estância Velha

http://www.jornalnh.com.br/site/interativo/interativo.asp?canal=5&ed=&ct=&pgA=10&i=90


Protesto dos empresários de Estância Velha (NH Interativo)

29 de janeiro de 2010 - 19h48

Protesto dos empresários de Estância Velha

No dia 28 de janeiro de 2010, os empresários foram para a praça central de Estância Velha protestar. O caso dos CCs está dando o que falar. A insatisfação da comunidade era visível e os empresários também protestaram. A faixa dizia: "A classe empresarial é contra".

No dia 19/01, em frente a Câmara Municipal, a faixa da mobilização popular dizia: "O povo diz não".

Os mesmos anseios; o povo e os empresários uniram suas forças numa só voz. Os estancienses cansaram de apenas falar, descruzaram os braços e foram para rua.
Parabéns a todos que se engajaram na causa, a cada pessoa que saiu da zona de conforto, saiu da indiferença e se mobilizou para o bem comum da comunidade.

"Grandes mudanças iniciam com pequenas ações".

Por Rejani Petry Moraes, de Estância Velha

http://www.jornalnh.com.br/site/interativo/interativo.asp?canal=5&ed=&ct=&pgA=10&i=140


Mobilização em Estância Velha: como tudo começou (Nh Interativo)

28 de janeiro de 2010 - 00h07

Mobilização em Estância Velha: como tudo começou

No dia 13 de janeiro de 2010, fui almoçar na casa de minha mãe: Diva Petry.
Após o almoço, minha mãe com um ar de indignação colocou o jornal na minha mão e disse: "olha o que os vereadores estão fazendo."

Na capa do jornal: "Câmara de Estância Velha terá um assessor para cada vereador. Não gostei do que estava lendo.

Meu irmão Carlos Cristiano Petry também se mostrou insatisfeito. Olhei para ele e disse: "vamos fazer alguma coisa?" Ele imediatamente respondeu: "eu topo. Vamos na Cãmara semana que vem protestar, combinamos."

Pela tarde, conversando com algumas pessoas, percebi uma insatisfação geral. Comentei sobre fazer um protesto na Câmara dia 19 de janeiro, e uma amiga disse prontamente: "se tu fores, vou contigo, nem que seja de muleta. Foi a gota d´agua no copo cheio."

À noite, comecei a divulgar na Internet. Esquecemos naquele momento que os vereadores não estariam no dia 19 de janeiro, e começaram os questionamentos.
Liguei para a prefeitura e descobri que o prefeito tinha um prazo para votar o projeto.

Decidimos então que, apesar dos vereadores estarem de férias, o protesto se confirmaria na frente da Câmara, onde tudo começou. Divulgamos para a imprensa e tivemos apoio nos jornais locais, estaduais e rádios.

Uma emissora de TV veio conferir, divulgando no dia 20/01 pela manhã na emissora. A ideia do abaixo assinado seria para contabilizar o número de pessoas insatisfeitas e, estando cada assinatura identificada com um documento, podemos entrar com uma ação popular, caso se torne necessário.

As listas estão nas ruas, o número de assinaturas é grande. O povo estanciense está de parabéns por exercer seu direito de cidadão. Obrigada à imprensa falada e escrita.

Por Rejani Petry Moraes, de Estância Velha

http://www.jornalnh.com.br/site/interativo/interativo.asp?canal=5&ed=&ct=&pgA=10&i=150


O abaixo assinado em Estância (Nh Interativo)

26 de janeiro de 2010 - 11h29

O abaixo assinado em Estância

Pois alegro-me com a iniciativa da leitora e cidadã Rejane e dos demais cidadãos estancienses em promover o abaixo assinado, contra a criação de mais cargos para a Câmara de Vereadores de Estância Velha. Se tal atitude por parte da vereança não é ilícita, é no mínimo imoral.

E os cidadãos devem se manifestar contra, sim, contra este abuso de mal uso do dinheiro público. Se a Câmara está interessada em gerar renda, porque não pensa em criar incentivos fiscais para atrair mais empresas para a cidade e beneficiar a toda a população com empregos diretos e indiretos?

E dessa forma, arrecadar mais, para poder realizar mais obras ou contratação de pessoal para a área da saúde, por exemplo?

Não se pode hoje, banalizar os gastos públicos, em cada centavo arrecadado, uma vez, que ele é oriundo dos bolsos dos contribuintes e deve ser utilizado para a promoção de seu bem estar. E a Câmara deve satisfações sim à sua população.

Continuem a luta estancienses. Não esmoreçam à teimosia de políticos que pensam que podem fazer o que querem. Aliás, eles não podem. Só não viram isso ainda.

Aos estancienses, digo que continuem sua luta e não permitam que tais abusos ocorram doravante. Usem dos meios de fiscalização, denunciem, cobrem e pressionem. Isto é para o bem dos seus filhos, do futuro de sua querida cidade e de tudo que ela tem de bom a oferecer.

Foi se o tempo, em que os políticos não eram fiscalizados, e foi-se o tempo, que político que aplica mal o erário, se reelege. Um aviso e alerta aos vereadores de Estância Velha, cuidado para não serem fritados em azeite quente, por conta da prática e teimosia em conceitos retrógrados. Dói muito.


Por Von Closs, de Novo Hamburgo

http://www.jornalnh.com.br/site/interativo/interativo.asp?canal=5&ed=&ct=&pgA=10&i=160

A Câmara de Estância Velha (Nh Interativo)

20 de janeiro de 2010 - 10h43

A Câmara de Estância Velha

Pois acho justo a manifestação dos cidadãos de Estância Velha, em se oporem às medidas tomadas pela Câmara Municipal, sem a consulta prévia, sobre a criação de cargos. A medida torná-se suspeita, principalmente por terem os vereadores votado tal medida na surdina.

O presidente da Câmara, senhor Foscarini, disse ao Jornal NH que a medida já havia sido tomada e não havia mais volta. Discordo. Pois se é da vontade popular que tal não ocorra, o prefeito deve atender suas exigências e vetar a criação de cargos. E ainda resta recorrer-se à Justiça.

Se os vereadores sabem o que lhes melhor lhe convém, incluso aqui, o prefeito, não seria melhor desistirem desta ideia e pensarem em solução mais barata para se cumprir o novo horário da Câmara de Vereadores de Estância Velha?

Existem soluções melhores e mais baratas do que se votar uma medida que pode ser desnecessária, um gasto inútil de dinheiro público, além do desgastante embate com a população, que discorda da medida, justamente por ser ela quem paga a conta. Seria esta a melhor solução?

O abaixo assinado, deve, a rigor, ser assinado por cada cidadão consciente e votante de Estância Velha, para impedir que esta ou outras medidas arbitrárias sejam implantadas, agora ou no futuro. Até quando os políticos irão tomar medidas sem a devida consulta popular? Acho que os eleitores devem aumentar suas exigências em relação à Câmara, já que os ditos representantes do povo, tomam medidas sem consultá-lo.

Vigiem e cobrem mais. E se não resolver, lembrem-se que nas próximas eleições sempre dá para se fazer uma ótima fritada de candidato a vereador, amigos leitores. Principalmente dos candidatos à reeleição.


Por Von Closs, de Novo Hamburgo

http://www.jornalnh.com.br/site/interativo/interativo_blog.asp?canal=5&ed=90&ct=452&pgA=20&i=60


Bronca em Estância Velha (Blog do Macedo)

Bronca em Estância Velha

Boa parte da população de Estância Velha, no Vale do Sinos, entrou em rota de colisão com os vereadores da cidade. A bronca se deve a um projeto aprovado na semana passada, criando 11 novos cargos na Câmara Municipal, com salários em torno de R$ 1.500. Além de criticar o aumento da despesa, o bloco dos descontentes reclama da forma como o assunto foi conduzido. É que a proposta foi votada em sessão extraordinária, convocada em pleno período de férias, quando muitos moradores estão fora do município. “A princípio, não vemos a necessidade de novos assessores. Se existir, que o projeto seja discutido numa sessão aberta, com a presença da comunidade”, argumenta a moradora Rejani Petry Moraes. Ela é uma das líderes do movimento que pretende reunir 500 pessoas na frente da Câmara no final da tarde de hoje, para protestar e coletar assinaturas contra a decisão dos vereadores. O estrilo da comunidade é compreensível. Afinal, agir com transparência é obrigação de qualquer agente público. Os vereadores de Estância Velha podem ter sobrados motivos para aprovar a matéria, mas claramente pisaram na bola ao votar o projeto às pressas, sem debater a questão com os eleitores. (Diário Gaúcho, Chamada das Ruas, 19.01.10)

http://wp.clicrbs.com.br/macedo/2010/01/19/bronca-em-estancia-velha/?topo=77,1,1